""Melhor Gestão-Melhor Ensino"

Este blog é dedicado a você, professor de matemática, que é envolvido com a aprendizagem e a boa educação matemática de seus alunos.
É um blog que faz parte de um programa de formação a distância de educadores do Estado de São Paulo "Melhor Gestão-Melhor Ensino", Programa Educação Compromisso de São Paulo.
Convido você a participar, traga suas experiências, desafios ou aquilo que você acha relevante para nos mantermos em contato e motivados a exercer com amor e compromisso o nosso trabalho em sala de aula.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

PLANO DE AULA DE MATEMÁTICA – GRUPO 5

CONTEÚDO PRINCIPAL:
Razão e Proporção

TEMA:
Escala

COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
GRUPO I: H26
GRUPO II: H22, H23, H24, H25, H28, H30 e H31
GRUPO III: H29 e H32

SÉRIE A SER TRABALHADA:
6ª SÉRIE/ 7º ANO

OBJETIVOS GERAIS:
  •              Fazer o aluno pensar produtivamente;
  •              Desenvolver o raciocínio do aluno;
  •               Ensinar o aluno a enfrentar situações novas;
  •              Dar ao aluno a oportunidade de se envolver com aplicações da matemática no seu dia-a-dia;
  •             Tornar as aulas de Matemática mais interessantes e desafiadoras;
  •              Equipar o aluno com estratégias para resolver problemas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
  •           Identificar e conceituar razão de dois números racionais;
  •           Reconhecer a razão entre duas grandezas de mesma espécie como quociente entre esses números;
  •           Determinar a razão entre as medidas de duas grandezas de mesma espécie;
  •           Representar e calcular algumas razões especiais: Escala, velocidade média, densidade demográfica;
  •           Relacionar a Matemática com áreas de conhecimento como Arquitetura, Arte, e Geografia;
  •          Identificar e compreender elementos essenciais, com a escala e medidas, para a construção da mesma;
  •         Transformar unidades de comprimento com o metro, centímetro e milímetro;
  •         Resolver problemas envolvendo escala e regra de três simples;
  •        Apresentar o trabalho final a turma.

JUSTIFICATIVA:
Nós profissionais de educação, não podemos ficar alheios às mudanças que estão ocorrendo em todos os níveis, principalmente no que diz respeito ao nosso trabalho. Como diz Constance Kamu (1992)... “a educação precisa parar de ser ditada pelo pêndulo que sempre acaba retornando ao que não funcionou antes. Ao invés de voltar ao ensino “tradicional”, devemos nos mover adiante, usando o que agora já sabemos sobre como os seres humanos adquirem conhecimento e valores morais.”
Mais do que nunca precisamos de pessoas ativas e participantes, que deverão tomar decisões rápidas e, tanto quanto possível, precisas. Assim, é necessário formar cidadãos matematicamente alfabetizados, que saibam como resolver, de modo inteligente, seus problemas de comércio, economia, administração, engenharia, medicina, previsão do tempo e outros da vida diária. E, para isso, é preciso que a criança tenha, em seu currículo de Matemática elementar, a resolução de problemas como parte substancial, para que desenvolva desde cedo sua capacidade de enfrentar situações-problema.

INTRODUÇÃO:
O Tema abordado está presentes nos mais diversos contextos, desde o trabalho com medidas até o estudo de funções e progressões numéricas, passando pela semelhança geométrica, trigonometria, etc.
Vários estudos vêm mostrando que a compreensão do conceito de razão e proporção ocorre muito antes do ensino formal e por isso acreditamos que a resolução de problemas pode ser resolvida através de estratégias diferentes criadas pelo próprio aluno.
“Aprender a resolver problemas matemáticos deve ser o maior objetivo da instrução matemática. Certamente outros objetivos da Matemática devem ser procurados, mesmo para atingir o objetivo da competência em resolução de problemas. Desenvolver conceitos matemáticos, princípios e algoritmos através de um conhecimento significativo e habilidoso é importante, mas o significado principal de aprender tais conteúdos matemáticos é ser capaz de usá-los na construção das soluções das situações-problema.”
                                                                                                                          Hatfield
Segundo Dupuis e Pluvinage (1981), o ensino da proporcionalidade tem uma utilidade geral e incontestável no processo de ensino-aprendizagem da matemática. “A proporcionalidade se apresenta como de utilidade geral e incontestável, não somente representando um papel fundamental na matemática, mas suas aplicações são inumeráveis e estão presentes em todos os setores da atividade humana.”

PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS:
Para desenvolvermos o trabalho com o conceito de escala e suas aplicações, através de atividades que fazem uso de mapas, plantas e maquetes utilizaremos os seguintes recursos:
Ø Discutir com a turma a utilização da Matemática na elaboração de mapas e na construção de maquetes e miniaturas
Ø Utilizar o software “A matemática das plantas de casas e mapas”.
Ø Desenvolver a atividade “Caça ao tesouro”, para desenvolver os conceitos de escala e proporção, juntamente com o trabalho de ângulos e unidades de medidas.
Ø Pedir aos alunos que desenhem a planta de sua casa e compare as medidas originais e as da planta.
Ø Construir uma maquete em grupo de 4 alunos, cada grupo escolherá o quer reproduzir.
     Para a construção da maquete, os alunos deverão tirar as dimensões originais o local; comprimento, largura, e altura, bem como de todas as janelas e porta, peitoril, etc.
     Transformar todas as medidas para centímetros e escolha da escala que foi de 1 para 10.
Ø Expor o trabalho realizado pelos grupos e dar as devidas explicações das aplicações para os demais alunos da escola através de uma exposição.
Ø Propor o aprofundamento do conteúdo através de atividades e resolução de problemas, tais como:
            Preparar cópias do desenho da figura A, abaixo relacionada, em papel quadriculado;
           Pedir que os alunos pintem o barco escolhendo uma cor para a vela e outra para o casco;
           Propor oralmente o desenho do barco da figura B, dizendo para eles desenhar no canto superior direito um barco parecido com o da figura A, mas com a metade das medidas, orientando-os que os ângulos deverão permanecer os mesmos, mas as medidas deverão ser “cortadas ao meio”;
            Fazer as correções e devidas orientações na lousa.
     Repetir o procedimento para as figuras C e D e outros títulos como uma obra de arte ou uma     fotografia.
Ø Propor a resolução das atividades do caderno do aluno individual ou em grupo e fazer a correção na lousa;
Ø Solicitar aos alunos que elaborem situações problema a partir de alguma proporção. Em seguida façam trocas entre os colegas para que verifiquem se os problemas elaborados pelos colegas são resolvidos com a proporção fornecida.
Ø Promover situações que envolva a leitura, a intepretação, a construção de tabelas e gráficos explorando taxas e porcentagens.
Ø Propor a partir dos conceitos desenvolvidos diversos problemas em vários contextos para resolução e exposição das aplicações utilizadas para os colegas da classe.

RECURSOS E MATERIAIS A SEREM UTILIZADOS:
Ø  Régua milimetrada, Trena, escalímetro, compasso, transferidor, fotografias, obras de arte, pape quadriculado, lápis de cor, tesouras, cola, atlas, plantas de casa, mapas, software http://rived.mec.gov.br/atividades/matematica/Escalas/mat_escalas.swf, vídeo explicativos, textos e histórias matemáticas sobre o tema, caderno do professor e caderno do aluno volume 3, livros de apoio, máquina fotográfica, papelão, isopor, tachinhas, alfinetes, tinta.

AVALIAÇÃO:
Ao final das aulas o professor deverá avaliar através dos resultados das atividades realizadas, bem como, da participação dos alunos no decorrer das aulas, se esses estão aptos à:
·         Compreender, interpretar e resolver situações problemas que envolvam o conceito de razão;
·         Trabalhar com escalas, bem como interpretar o seu significado, no estudo de mapas e plantas;
·         Realizar medidas e utilizar regra de três nos cálculos envolvidos no trabalho com escala;
·         Reproduzir e interpretar dados matemáticos em forma de relatório, textos e tabelas.
Deve-se identificar ainda a capacidade dos alunos de identificar a utilização dos conceitos de razão e proporção, bem como o trabalho com escala em situações do seu cotidiano.

RECUPERAÇÃO:
A recuperação não pode ser vista como um castigo, portanto as estratégias de trabalho devem distintas das utilizadas em sala de aula.
A recuperação deve ser de comunicação matemática, onde os alunos possam expressar suas ideias, questionamento e dúvidas.
Deverá ser proposta atividades que retome os conceitos estudados através de resolução de problemas que tragam um ressignificado ou outro vocabulário mais simplificado.






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