Experiências com a leitura e escrita.

Sandra Regina Monteiro Cordeiro

Cada um de nós temos uma trajetória própria, eu desde pequena tive muito contato com livros, meus pais só tiveram a 4ª série primária, mas minha mãe sempre gostou muito de ler. Meu pai sempre comprou enciclopédias para nós, pois queria que fóssemos leitores e pesquisadores de enciclopédias, então, sempre tive contato com vários tipos de livros. Na minha 4ª série a professora inesquecível que tive - Dona Lurdes - costumava premiar os melhores alunos no final do ano e eu fui uma delas, ganhei o livro "A casa do Anjo da Guarda", que guardo até hoje, depois vieram as leituras indicadas pelos professores de português para avaliação mensal do bimestre e na minha juventude gostava muito de ler Paulo Coelho, Herman Hess etc., gostava muito de leituras de ficção de auto ajuda e romances, até hoje minhas leituras prediletas são as de auto ajuda, porém, com a correria do meu dia a dia, tem sobrado pouco tempo para ler livros. Tenho me dedicado mais a revistas... Livros só nas férias.

Rosangela Ponzani

Minha infância tambem foi na zona rural com dificuldades de transporte para estudar e de dinheiro para comprar materiais, não tinha essa facilidade que se tem hoje. Os primeiros contatos que tive com os  livros foi na escola. Os livros que li na infância e que me recordo até hoje são a Montanha Encantada, A Ilha Perdida, Zezinho o Dono da Porquinha Preta e tantos outros que me transportavam para um mundo da imaginação, pois a leitura tem esse poder de nos fazer viajar sem sair do lugar.

Rosmeiry Alves de Magalhães

A minha história com a leitura é muito remota pois começou quando eu ainda estava aprendendo a ler ou já lia sozinha. Lembro-me quando meu pai chegou com a coleção dos irmãos Grimm (até hoje guardamos como relíquia) ... eu li e reli todos os volumes e até hoje algumas histórias vêm em minha mente. Meu pai, um leitor inveterado (que foi meu professor de lingua portuguesa no ensino médio), foi meu grande incentivador - tanto que ele lia e depois passava os livros para mim e assim trocávamos ideias. Já li de tudo; a fase da literatura para vestibular na época do cursinho foi aos poucos sendo substituída por leituras mais específicas e científicas, direcionadas (como as pesquisas do mestrado) etc. Continuo lendo muito, porém com uma exigência leitura muito mais crítica e selecionada.

A leitura é necessária e vital na construção de argumentos e de um pensamento crítico. É importante na formação do próprio vocabulário e na relação dialógica, tanto escrita quanto verbal. Como dizia meu pai todo o tempo: "quem não lê, não escreve". Então, estimular os alunos para a leitura é fundamental, ainda que eles relutem e achem chato.

abraços a todos.

Rose

Rosângela Fumie Kuboyama Nogueira

Quando estava na 4ª série, hoje 5º ano do Ensino Fundamental, a professora Inocência, prometeu que o aluno que conseguisse as melhores notas nos quatros bimestres, no final do ano ganharia um presente. E eu, consegui ganhar esse presente, um livro "Alice no País das Maravilhas". Foi o primeiro livro que ganhei, fiquei feliz, pois a partir dele comecei a interessar pela leitura. Nas séries seguintes, lia apenas os livros recomendados pelos professores de Português e adorava ler gibis da Turma da Mônica, do Bolinha e Chico Bento.

Hoje vejo que a leitura e a escrita é essencial para o exercício mais pleno da cidadania.

Rosi Cleide Simonato Conejo

Minha  introdução com a leitura e escrita começou quando ainda era bem pequena, meus avós contavam histórias sobre a vida que tinham,  porque vieram morar nessa região e como eram as brincadeiras infantis da época!!!

Além de histórias reais existiam aquelas que contavam apenas para nos deixarem com medo, nos fazer rir, entre outras tantas,pois morávamos no sítio. Mas foi na escola que tive contato efetivo com livros , revistas , jornais,etc. 

Eu admirava muito minha professora do 1º ano, foi  a melhor referência e depois no 2º ano novamente. Os livros que mais apreciei foram os da coleção Vaga-lume. Dentre os vários dessa coleção, um que marcou bastante foi “A ilha perdida”. Era maravilhoso! Não tinha muitos exemplares na escola, portanto, o tempo máximo para ficar com o livro era de uma semana. Era necessário ler muitas páginas por dia para dar conta de terminar. E desde então, comecei a ler e nunca mais parei,pois com os livros a nossa imaginação voa.....